O começo do TOP 10

O Casamento de Rachel

Mais comentado pela disputa do Oscar de melhor atriz entre Anne Hathaway

e Kate Winslet, “O Casamento de Rachel” consegue uma posição bem favorável estando entre os dez melhores do TOP 30 e desbancando outros que tiveram mais destaque nas premiações por ai. Inclusive “O Leitor”.

.

Filha do diretor Sidney Lumet (Antes que o Diabo Saiba que Você Está Morto), Jenny Lumet estréia muito bem uma história que mantém um ar de simplicidade mas está repleta de significados e nuances escondidos. Jonathan Demme (O Silêncio dos Inocentes) segue o mesmo princípio e nos inclui na festa e nesta família magoada. Não é a toa que o filme todo é rodado em digital e com a câmera na mão e essa filmagem amadora, de festa em casa, é fundamental.

.

.

Por Cecília Barroso


O Equilibrista

Pegando a primeira edição do TOP30 está é a primeira vez que aparece um documentário e ainda mais tão bem colocado, mas não é por menos. O vencedor do Oscar de melhor documentário ano passado manteve todas as suas notas a cima de 8,0 e cravou o seu lugar.

.

“O Equilibrista” trata de um assunto interessante. Philippe Petit é um personagem e tanto. Seus amigos são figuras raras. Annie fala com um entusiasmo visível sobre o tempo vivido ao lado do acrobata. A jornada vivida por todos eles é mesmo cinematográfica – tanto que vários dos momentos do planejamento da ação no World Trade Center foram reencenados, para o documentário, por uma equipe de atores. No final, a obra acaba sendo um belíssimo retrato de como é importante se persistir no sonho e que o trabalho duro e árduo dá seu resultado!

.

.

Por Kamila


O Lutador

Outro caso em que a atuação foi mais comentada do que o filme em si, acontece com “O Lutador”. Protagonizado por Michael Rourke e dirigido por Darren Aronofsky o filme não levou nenhuma estatueta pra casa, mas ao menos ganhou o reconhecimento do público e principalmente o brilhantismo na atuação de seu personagem.


A virtuosidade de “O Lutador” é então muito grande. Filmado por Aronofsky e pela fotógrafa Maryse Alberti com muita crueza e realismo, é concretizado como um estilo semi-documental essencial e importante para o sentimento de honestidade que o filme quer enviar. A trilha de Clint Mansell (que é sempre muito memorável) se contém bastante, mas esconde brilhos repentinos em diversos momentos. Mas o brilho musical do filme fica mesmo com Bruce Springsteen, que colabora para o filme com a belíssima canção-título. Ainda é impensável não lembrar sobre os desempenhos coadjuvantes majestosos de ambas Marisa Tomei (Guerra S.A. – Faturando Alto) e Evan Rachel Wood (Sem Medo de Morrer), que demonstram grande emoção e profundidade para caracterizações muito reais. São, em suma, uma união de fatores importantes e virtuosos que fazem de “O Lutador” o que é: cinema puro, apaixonado e realmente muito forte. Você o termina arrasado, contente, sorridente e mudado, de certa forma, pela experiência cortante de Randy. É um filme que comove, em muitos sentido, e se finaliza de forma tão pura e singela que é impossível não comemorá-lo.

.

.

Por Wallyson Soares


Guerra ao Terror

É curioso falar o que houve com Guerra ao Terror aqui no Brasil. Dos DVD’s para as Telonas. Isso já aconteceu? Enfim, mas aqui no TOP 30 o filme não foi menosprezado, assim como não está sendo nas indicações e é a minha torcida no Oscar.

.

É uma pena que o longa não teve uma publicidade maior nesse ano aqui no Brasil. Talvez o filme definitivo sobre a Guerra do Terror, é uma obra, no mínimo, tensa e impactante. Desde os minutos iniciais, a diretora Kathryn Bigelow nos confere a tensão do clima de guerra, em uma experiência técnica que foge dos padrões, elevando as cenas em um patamar ainda maior do que o que nos acostumamos. A habilidade com que a diretora filma, utilizando o recurso arriscado da "câmera na mão", é pura técnica. São cortes longos, zooms fechados e bem construídos, sem nunca perder o foco no que realmente importa nesse filme: a complexidade de seus personagens.

.

.

Diego Rodrigues.


Frost/Nixon

Não sei para vocês , mas Frost/Nixon foi uma das coisas que mais me indignou. Não pela sua qualidade que realmente é boa, mas concorrer a melhor filme? Não. Isso não entrava na minha cabeça. Mas, aqui, até agora, é o melhor posicionado dentre os que concorreram junto com ele e o Cinefilando fala o porquê.

.

Baseado na peça homonima baseada em fatos reais, muitos diziam (e ainda dizem) que Frost/Nixon poderia ser um fracasso. Por quê? Porque embora Ron Howard dirija bem ele é um diretor limitado, quadrado, que nunca avançou muito em seus longas, nunca tentando desafiar ou ser desafiado. Só que em Frost/Nixon, Howard não só faz a lição de casa como consegue uma proeza: ser denso ao extremo, brincando com os assuntos, jogando sempre...mas isto tudo claro é graças ao roteiro soberbo de Peter Morgan, que ao meu ver tem o roteiro do ano.

.

.

Por Violonista do Cinema.

O TOP 15 do TOP 30 - Que comecem as apostas!

Star Trek

Assim como o Diego Rodrigues, do “Cinemania” ao qual o trecho abaixo é de sua autoria, também não assisti aos demais filmes da franquia, mas esse ressurgimento que J.J Abrams parece dar a obra é no mínimo interessante. Digo isso, visando os elogios vistos por ai e Star Trek pode surpreender por ai.

.

.

...Nunca eu fiquei com tanta vontade de assistir a uma série antiga como estou agora, e isso não se deve apenas a Abrams, mas como o maravilhoso elenco exibir um carisma invejáve, encarnando seus personagens com tanta irreverência que a curiosidade para ver se eles foram ou não fieis a composição é invevitável. Chris Pine e Zachary Quinto atuam em cada cena como se tivessem nascido para interpretar Kirk e Spock. Ainda sobra para o elenco secundário dar um show à parte: Karl Urban jamais esteve tão dedicado a um papel; Simon Pegg é, sem dúvidas, um dos mais talentosos comediantes que a Inglaterra exportou; Zoe Saldana está linda como Uhura; John Cho entrega Sulu um dos caras mais legais de Star Trek; e, por fim, Anton Yelch diverte como Pavel Chevok.

.

.

Por Diego Rodrigues.


Inimigos Públicos

Acho que dificilmente o filme do Michael Mann conseguirá granjear prêmio esse ano, com “Inimigos Públicos” mas aqui no TOP30 consegue ficar entre o TOP 15. Creio que alguns não o colocaria aqui no Top, já outros entre os cinco. O que talvez faria a Equipe do Cinefilando.

.

.

“...Talvez a parte mais inquestionável do filme seja realmente sua parte técnica, onde temos uma fotografia assustadora de Dante Spinotti, e uma direção de arte belissima de Patrick Lumb, Nathan Crowley e William Ladd Skinner, retratando de modo soberbo a época...os figurinos ficaram por conta da sempre ótima Colleen Atwood (que provavelmente será indicada ao oscar este ano por Nine) e a trilha monstruosa, é de Elliot Gondenthal, sempre ótimo, que nos dá um presente com um score forte e soberano com um tema poderoso e magnanimo. O roteiro, de Ronan Bennett (meu conhecido das produções da BBC) na minha opinião é coerente, criando momentos ageis em contraponto de partes mais suaves. Com uma equipe dessas, é dificil resistir a um filme tão bom!”

.

.

Por Violonista do Cinema.


Anticristo

E o número 13 que tem tantas contradições entre sorte e azar, dá lugar a um filme de igual controvérsia, que arrancou vaias no festival de Cannes e fez o diretor Lars Von Trier participar de uma coletiva um tanto quanto desconfortável. Não para ele, é claro. E quem está na citação sobre o céu e o inferno do diretor é o BS Movies.

.

.

É interessante notar a quebra da composição idílica dos primeiros minutos em contraponto com o naturalismo dogmático que o filme começa a exalar a partir daí. Câmera na mão, quase nada de trilha e um trabalho bem peculiar do fotógrafo Anthony Dod Mantle - recentemente oscarizado por seu trabalho em Quem Quer Ser um Milionário? - formulam uma atmosfera tão crível quanto claustrofóbica. Anticristo é o filme dos extremos.

.

.

Por Bruno Soares




Entre os Muros da Escola

Candidato ao Oscar de melhor filme estrangeiro, “Entre os Muros da Escola”, junto com “Valsa com Bashir” é mais a ser divulgado aqui no TOP30 e ocupa até uma colocação considerável e a frente de outros filmes que aparentavam ter mais chances por aqui. A citação é do “Cinéfila por Natureza”.

.

.

"O longa, através da vivência diária do professor François Marin, faz uma análise sobre a França contemporânea, país que atrai imigrantes, não só europeus, como também oriundos das antigas colônias francesas. Os alunos dele são de origens distintas e suas identidades culturais são um resultado do choque entre o país natal deles e aquele que os abrigou."

.

.

Por Kamila.


O Leitor

“O Leitor” teve 4 indicações ao Oscar e levou um, com a premiação de Kate Winslet como melhor atriz e é mais um dos filmes que foram candidatos a estatueta, sendo assim, para a bancada, o filme seria a terceira força seguida do vencedor “Quem quer ser um Milionário?” e “Milk – A voz da igualdade”. Na citação,temo o Cine Vita:

.

.

“Frágil, complexo e cheio de pequenas polêmicas, o texto original de “O Leitor” é um que requer um tratamento extra cuidadoso. Qualquer nuance lida errada, emoção extraviada e diálogo mal direcionado pode fazer ruir o fenômenal conto humano explorado pelo aparentemente rico livro de Bernhard Schlink, que é adaptado com dignidade e sofisticação por David Hare (As Horas), competente quando se diz nuances e introspecção. E o que mais existe neste belo retrato de emoções humanas se corroindo são tais nuances, despidas num cenário dos mais introspectivos e densamente comoventes. Quando “O Leitor” tem início, começa um retrato já lamuroso de um homem que parece carregar um peso consigo mesmo. E, retratando este homem, Ralph Fiennes (A Duquesa) é ótimo ao não precisar dizer nada para nos convencer de sua situação, comunicando seus sentimentos em convulsão.”

.

.

Por Wallyson Soares.

.

E aqui o espaço começa a ficar pequeno. Apresentando esses cinco, sobra o TOP 10 de 2009 e filmes cotados para ja serem apresentados ainda não foram, mas será que estarão entre os 10 melhores, ou realmente não ficaram entre os 30. FAÇAM SUAS APOSTAS PARA O TOP 10!




TOP30 2009 - 20º,19º,18º,17º e 16º

Valsa Com Bashir

Fácil entre o meu TOP 10 do ano e , para mim, melhor do que os cinco indicados a melhor filme e injustiçado na categoria ao qual participou, Valsa com Bashir conseguiu o inédito comigo: fazer eu rever o filme assim que o mesmo terminou. O "Cinephylum" explana uma das coisas que me cativou em Bashir.

Muito provavelmente a “carta na manga” de “Valsa Com Bashir” seja o fato desta ser uma produção israelense que critica a própria política israelense. Quando acompanhamos o noticiário, por mais imparcial que este tente ser, sempre assistimos a matérias que apontem o povo do Estado de Israel como os “mocinhos” da estória. Eles são judeus e por isso são perseguidos, por isso são esnobados pelos países árabes, por isso estão sempre envolvidos em conflito bélicos. Isso é o que muitas pessoas pensam sobre Israel: eles também estão errados, mas os outros, ah, os outros estão muito mais. Tanto é que a própria Terra do Tio Sam, juntamente com outros países ocidentais e organizações como a Freedom House, oferecem apoio direto a Israel. Tendo em vista tudo o que mencionei no parágrafo acima, não restam dúvidas de que assistir a uma produção que vá de encontro às opiniões da grande maioria da população mundial é, na pior das hipóteses, interessante, não? Melhor ainda é ver que esta mesma produção é proveniente do berço de tais discussões. Aí, o filme torna-se imperdível. E é isso mesmo o que “…Bashir” é, um filme imperdível.


Por Daniel Esteves



Quem Quer Ser um Milionário?

Aclamado por alguns, odiado por outros, o vencedor do Oscar de 2009 não teve muitas forças para ficar num lugar digno de todos os prêmios que lhe foram dados, ao contrário do que aconteceu com "Onde os Fracos não tem vez" na edição passada em que conquistou a quarta colocação, mas vejamos as qualidades ditas no "Cinefilando".

Se a premissa não nos tira o fôlego de tanta emoção e ansiedade, a originalidade e inventabilidade do diretor Danny Boyle corre pelo lado oposto. Sempre expressivo, o diretor parece fazer todas - e eu reafirmo: todas - as opções corretas para o filme. Da fotografia quenta e colorida até à edição rápida, passando pela trilha sonora eletrônica que é, ao mesmo tempo, precisa e elegante. Não fosse pelo diretor, este projeto correria grande risco de ser realmente ruim, o que prova que Danny Boyle, de imediato, é de fato o melhor diretor de uma produção de 2008.


Por Tiago Marin




Distrito 9

Numa lista particular, Distrito 9 ficaria numa posição melhor, pela gandiosidade da ficção existente nessa obra e ainda mais pelo conteúdo crítico social tratado com tanta precisão. Mas, no meio de tantos 7,0 e 8,0 o filme ficou na décima oitava colocação, mas vejamos um trecho do que o "Cinemania" nos trás:

Eu vou me arriscar a dizer que é um dos melhores desta última década, mas vou afirmar que são os melhores do ano, disparados. Os alienígenas e os humanos vivendo juntos é tão, mas tão real, que nem dá pra perceber que é efeito visual mesmo - também, com Peter Jackson na produção! (...)Distrito 9 É um ótimo exemplo também da crítica social que o filme nos remete, com o preconceito entre humanos e alienígenas, de como um trata o outro. Como filme, não é nenhuma obra-prima, mas como experiência cinematográfica, uma das melhores atualmente.


Por Diego Rodrigues.


Up! Altas Aventuras

Sim. O provável vencedor do Oscar de 2010 como melhor animação, não chegou nem perto da terceira colocação de Wall-E na edição anterior. Considerado por alguns uma obra superestimada ( Presente!) , mas idolatrado por outros, a animação da Pixar fica por aqui e o Cine Vita diz o que tem de tão brilhante na obra:

Quando Up termina, permanece uma sensação contundente de sucesso e felicidade, quase como se fosse você quem partiu para aquela aventura extraordinária e terminou tocando a vida de um garotinho que ansiava por amor. É, sem dúvida alguma, um exemplo de valores e virtudes, envolvidos em um pacote dos mais irresistíveis. No mais, se entregue de corpo e alma para Pete Docter e Cia., morra de rir com a voz hilária de um dos vilões caninos, se envolva com a dinâmica autêntica entre a juventude e a velhice, amoleca-se com o cachorro Doug declarando seu amor e simplesmente alce vôo. Up certamente lhe levará para longe. Tão longe que, para tirar sua cabeça das nuvens e colocar seus pés no chão, será preciso um belo esforço. Mas quem quer ficar no chão quando podemos voar com a Pixar?


Por Wallyson Soares



Dúvida

E o melhor filme da postagem é "Dúvida" e sua constelação de atores e seu roteiro preciso e sólido. E poderia ir até mesmo mais além no TOP, pois todas as notas estavam a cima de 8,0 até o Cena de Cinema soltar uma nota 6,0 que interferiu numa posição melhor. Mas, vejamos o que o "Cinéfila por Natureza" justifica por ter dado a maior nota da bancada: 9,3.

Dúvida” é um filme que é caracterizado por um casamento perfeito entre atores e roteiro (não foi a toa que estes foram os elementos reconhecidos pela Academia). O longa propõe uma discussão excelente e convida o espectador a tentar desvendar – com o pouco de detalhes que sabemos – quem tem razão nesta história toda (se é que alguém tem). O interessante, porém, do argumento levantado por John Patrick Shanley é que, assim como Ian McEwan, e, ao contrário de Machado de Assis, ele tem plena consciência de que não existe um lado vencedor. A culpa sempre irá existir. A grande pergunta é: quem sabe conviver com ela? Aí, sim, teremos alguém levando vantagem – se é que isso é possível.


Por Kamila.


E o TOP30 desse ano ja vai se afunilando. Opine quem será os próximos cinco expostos!

Top 30 - 25º , 24º , 23º , 22º e 21º

Houve um empate entre as animações. O critério de desempate é quem tem mais notas máximas e "Bolt" saiu na frente por isso.

Che: O Argentino

A primeira parte de "Che" teve a vantagem de ter uma boa média de notas, mesmo que não chegue a ter notas máximas, mas ao menos foi superior a sua segunda parte, se tratando de boa média. E, mesmo que o Daniel se considere suspeito para falar sobre Che, escolhi sua uma parte de sua crítica..hehe:

A direção de Steven Soderbergh é contida, mas, ao mesmo tempo, madura. O diretor evita cometer infantilidades, tais como idolatrar Guevara ou transformar esta obra em uma mera película de ação. Também se esforça bastante para distanciar o drama da pieguice e do melodrama barato, criando aqui uma estória bastante satisfatória a ponto de “segurar” as mais de duas horas de projeção. “Che – O Argentino” prima pela sua imparcialidade e ganha muita força com a atuação magistral do sempre excelente Benício Del Toro.

Por Daniel Esteves do "Cinephylum".


Milk - A Voz da Igualdade

Primeiro representante do Oscar 2009 na segunda edição do TOP30, que também esperava uma melhor colocação, mas uma nota 5,0 vinda do Cinephylum fez com que os dois 9,0 do Cinéfila por Natureza e do Cine Vita não o levasse muito além, mas ainda assim marca presença e o "Cine Vita" fala o porque:

Milk – A Voz da Igualdade” tem um formato simples, até convencional diria eu. Mas de forma alguma ele é rebaixado por isso. A força do roteiro, a dimensão da direção e a sensibilidade com a qual é atuado o coloca num patamar que vai além de meras convenções. É um projeto que une o cinema mais comercial de Van Sant com o seu experimental, numa junção curiosa entre o grandioso e o simplesmente introspectivo. E o filme fascina, impressiona e move. Carrega consigo imagens de arquivo que adicionam muito ao clima do filme em questões de urgência e peso, e aspectos técnicos merecedores de aplausos como a eficiente direção de arte, a bela fotografia e uma trilha sonora belíssima de Danny Elfman. Mas, além de tudo isso, “Milk – A Voz da Igualdade” ganha especial força por retratar um homem importante e, a partir disso, versar sobre um tema que ainda é um tabu na sociedade atual. E por tratar o tabu com tamanha sensibilidade e de forma tão natural, o filme conquista a admiração, e ainda comove ao trazer a tona estudos singelos e perturbadores sobre a condição humana.

Por Wallyson Soares.


Coraline e o Mundo Secreto

Pra mim, a melhor animação do ano (Sim, melhor que o superestimado "Up! Altas Aventuras") também tem lugar garantido no TOP 30, mesmo que a animação não traga risos ou boas sensações, onde por vezes até incomoda o espectador, mas ainda assim o público o recebe bem, reconhecendo sua qualidade, que é explanada pelo "BS Movies".

Uma animação infantil - ou teoricamente feita pra crianças - realmente satisfatória. Quase não utiliza fórmulas batidas e, quando o faz, elas recebem um tratamento muito interessante e obscuro. David Lynch deve ter voltado à própria infância vendo isso.

Por Diego Soares
Bolt - O Super Cão

Animação que concorreu ao Oscar em 2009, mas encontrou concorrentes muito fortes e passou quase por despercebido, mas não por aqui.

Desde a sua primeira sequência, ficamos com a impressão de que “Bolt Supercão” não é o típico filme de animação dos estúdios Disney. É claro que algumas marcas clássicas como a música, a mensagem e os valores estão presentes aqui, mas a grande inovação é que temos – em muito tempo, se formos levar em consideração as últimas produções do estúdio – um longa com uma história que toca o nosso coração. A moral aqui é universal: as etapas de nossa vida não devem ser puladas. Crianças devem ser crianças, enquanto cãozinhos devem ser cãozinhos.

Por Kamila do Cinéfila por Natureza


O Visitante

Não tenho muito o que falar sobre "O Visitante" pois ainda não vi, mas sua qualidade parece não ser tão questionável. Vejamos o que o "Cinefilando" nos trás.

Richard Jenkins está soberbo. Sua atuação é tão correta, tão bonita, tão envolvente que é impossivel não gostar de seu personagem, que se inicia amargo e vai transformando-se em uma pessoa totalmente humanista. Haaz Sleiman como Tarek está ótimo! Eu nunca havia visto este ator anteriormente, mas realmente fiquei impressionada com a sua atuação, muito muito boa.

Por Violonista do Cinema.

Do 26º ao 30º do TOP30 - 2009

Harry Potter e o Enigma do Principe




Talvez eu seja um dos poucos que nunca assistiu nenhum filme da tão famosa saga. Mas, não nego a qualidade que aparenta ter, ainda mais pelas boas críticas que esse epísódio ganhou. Esperava até uma melhor colocação para "Enigma do Principe", mas uma nota 5,0 vinda do "Cinephylum" o fez cair, mas ainda assim se manteve entre os trinta melhores. Vejamos o que o "Cine Vita" nos conta:
.
As tomadas de “Enigma do Príncipe” são profundamente significativas, e denotam sentimentos fortes a cada quadro. A ação é minimizada à um grau quase que obsoleto para que o foco nos personagens seja realçado. O resultado é um drama denso e comovente, que atinge momentos de puro pique emocional. Ás vezes, as tomadas falam por si só, como certo momento que traz os corredores de Hogwarts, outrora repletos de vivacidade, inundados em sombras que realçam estudantes em relacionamentos amorosos. Em contraponto, existe sempre uma leveza cômica no ar cercando seus personagens principais e suas aventuras amorosas. Com a ajuda da trilha sempre ideal de Hooper, a obra oscila momentos pesados com outros simplesmente descomprometidos. E o equilíbrio está sempre presente. Nunca se sente como se o humor estivesse sendo forçado ou o sombrio muito exacerbado. Mas é preciso admitir, de forma bastante clara, que “Enigma do Príncipe” transforma a experiência em uma muito mais madura em sentidos diversos. Não trata-se de um filme para crianças.

Por Wallyson Soares.

Se Beber, Não Case

Outra boa representação da comédia em 2009 com certeza foi “Se Beber, não case”. Filme que chegou aonde chegou graças ao seu humor vindo das situações mais inusitadas e por conseqüência engraçadas vistas ano passado.Quem nos fala mais é o "Cinefilando":

Não é à toa que o filme é um dos grandes sucessos do verão americano, faturando, só na terrinha do Tio Sam, 265 milhões de dólares, e é claro, já prometendo uma sequencia que sairá no ano que vem. É, com certeza, um filme carismático, inteligente e hilário, sendo magnífico na proposta existente em seu conteúdo, e um ótimo exemplo de se fazer uma grande comédia. Com certeza, é a comédia mais legal do ano, e também um dos melhores filmes de 2009. Divertidíssimo.

Por Violonista do Cinema.


Simplesmente Feliz


Lembro de algumas pessoas falando da ausência de “Simplesmente Feliz” nas indicações ao Oscar, nas categorias de Melhor roteiro original e também a não indicação da atriz Sally Hawkins (O Oscar não ia ser dela mesmo), mas isso é só uma das provas da qualidade que é vista no filme, onde o "BS Movies" nos conta melhor sobre isso.


Mike Leigh faz todo esse percurso com muita elegância. Mesmo que Simplesmente Feliz seja promoeminentemente divertido, ele não se priva de elaborar mais um brilhante est

udo de personagens ao fazer transparecer o lado sombrio das relações humanas. O diretor parece entender a vida tanto como uma comédia com pitadas de melancolia quanto como uma tragédia com brechas para risos. Mas o recado é sempre muito claro: seja como for, é melhor rir do que chorar.


Por Diego Soares

500 Dias Com Ela

Filme lançado nos últimos meses do ano conseguiu arrancar elogios do público pelos seus quesitos de originalidade, principalmente se tratando de uma comédia romântica que geralmente não apresentam tais características. As notas mantiveram uma boa média, talvez a ausência de notas máximas ou próximas a isso fez com que o filme não passasse da 27º posição, mas ainda assim o longa é uma boa representação do gênero esse ano:


Funciona graças a escolha acertadíssima do elenco Se Zooey Deschanel estava um pouco preguiçosa nas produções anteriores, ela finalmente se solta, jogando até um pouco de complexidade em sua Summer. Mas isso não seria nada se a química com Joseph Gordon-Levitt - extremamente carismático no papel - não fosse perfeita. Os dois formam um casal adorável, conquistando o público quase de imediato. Some ainda a direção leve de Marc Webb e uma deliciosa trilha-sonora. O resultado é um dos filmes mais bonitos do ano.


Por Diego Rodrigues do "Cinemania".


Duplicidade

Não vi o filme do Tony Gilroy, talvez pelo diretor não ter me agradada até em seus trabalhos mais badalados (Como "Conduta de Risco"), ainda que o elenco mais uma vez atraia assim como a história. Vamos deixar com a "Cinéfila por Natureza" a parte de falar sobre o filme:

Tal história nos é apresentada através de uma direção extremamente ágil por parte de Tony Gilroy, num trabalho bem diferente do tradicionalismo visto em “Conduta de Risco”. Em “Duplicidade”, também temos algo diferente: o diretor/roteirista usa e abusa do tom irônico para retratar toda uma atmosfera de competição, em que cada personagem quer ser mais esperto do que o outro. Portanto, espere muitas reviravoltas e não deixe de prestar atenção mesmo a cada personagem – principalmente naqueles que parecem ser secundários, mas que, na realidade, terão importância vital para o ato final do filme.


Por Kamila

Powered by Blogger