Mesmo à tua porta/ Aqui na sua porta (Right at your door-2006)


Dentre situações que certos filmes nos propõem, em questão de reflexão e em nos colocar vivenciando cada segundo da história, “Right At Your Door” é um dos (senão o) melhores filmes que explora esse termo. Não apenas em dividir por um ‘’ plástico’’ duas vidas, cujo um luta pela vida do outro, mesmo quando a permanência na terra está cada vez mais duvidosa.

Aqui, temos um drama que sufoca o espectador, ou um suspense dramático que aflige o mesmo. Um roteiro rico e uma narrativa constante, em que oscila no ritmo. Começo a mil e vai diminuindo, mas retoma certa velocidade em seus cinco minutos finais. Poderia ser um defeito, mesmo parcialmente já sendo, mas o desfecho desesperador e impiedoso nos traz uma angústia extrema, a sensação de ausência de oxigênio, o medo mórbido, repugnante, persistente e desproporcional da claustrosfobia chega ao auge, enquanto anteriormente era superficial.

A vantagem do pequeno problema de ritmo é que, em partes, são causados por diálogos sofríveis e bem trabalhados por um elenco primoroso, em que não medem esforços para serem justos a qualquer elogio referente a eles. Uma retomada para melhorar o seguimento lento do filme é a excelente trilha sonora, que direciona cada instante do longa, sejam eles dramáticos ou pelas cenas tensas de perder o pouco fôlego que nos deixam.

Chris Gorak direciona toda a situação. Tanto na prática, por ser diretor, e tanto no teórico, por escrever o filme. Focalizações de câmeras na maquiagem sofrida da personagem Lexi ( Mary McCormack) pelo seus afoitos e também pelo doloroso estado de Brad ( Rory Cochrane) e pelas conversas praticada pelos dois.

Um teste para você conhecer até onde vai a capacidade do seu amor por uma pessoa. Uma prova de que lidar com situações extremas pode ser irreversível.
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Cotação: ³ ³ ³ ³ ( Filme ótimo )

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