O que levo de 2011

Devido a fatores que vão desde a falta de qualidade que tivemos nos filmes lançados este ano, até a minha infidelidade com os mesmo, seleciono os dez melhores filmes do ano, por estes terem conseguido deixar algo comigo durante o ano, seja por uma cena, por uma fala, por uma atuação ou por qualquer momento que se repetirá em minha mente durante anos. Enfim, mesmo ciente que melhores ficaram de fora, este é o Top dez do Cine ao Cubo, sem ordem de preferência e baseados nos filmes que foram para o cinema e até mesmo direto para as locadoras.


CISNE NEGRO, de Darren Aronofsky

...E o surreal refúgio na busca pela perfeição.



INCÊNDIOS, de Denis Villeneuve

E a cena da criança correndo para os braços da Mãe.



A PELE QUE HABITO, de Pedro Almodóvar

E as palmas que bati na desconcertante revelação.



POESIA, de Lee Chand-Dong

E o jus ao nome.

CONFISSÕES, de Tetsuya Nakajima

E o que você conseguir entender da mistura de sangue e leite.




PINA, de Wim Wenders

E quando não puder falar... Dance.

A ÁRVORE DA VIDA, de Terrence Malick

E a inexplicável cena do Arranha-céus.

MEIA NOITE EM PARIS, de Woody Allen

E a vontade de ir embora...

TUDO PELO PODER, de George Clooney

"- Dignidade importa. "

MISSÃO MADRINHA DE CASAMENTO, de Paul Feig

E o banheiro do outro lado da rua.



6 Response to "O que levo de 2011"

  1. Ahhhh, sensacional! hahaha! Gostei muito da forma criativa e concisa que destacou os seus melhores, Alyson.

    Não vi "Pina", nem o japonês "Confissões", mas conheço a reputação que esses dois filmes têm e espero assistí-los em breve.

    O banheiro do outro lado da rua foi ótima hahaha, "Bridesmaids" é sensacional, estava revendo algumas cenas ontem, eu me mato de rir, cara.

    Agora, quanto aos arranha-céus, eu tenho uma interpretação. Repare que os edifícios refletem o céu, seria portanto uma junção da graça (o prédio feito pelo homem) com a natureza (o divino, o puro). O mesmo para o último take do filme, que seria uma ponte (a estrutura é a graça, o rio embaixo é a natureza). Seria o mundo convivendo com essa dicotomia e tal.

    Não sei rs, e gosto de não saber =)

    A vontade de ir embora em "Meia-noite em Paris", vc diz, ir embora para Paris, certo? hehe


    abraço!

    Valeu, Elton! "Pina" me fez pela primeira vez entender da linguagem corporal e quão cheio de sentimentos ela pode nos transmitir. É incrível. "Confissões" já possui diálogos como motores para a ação do filme. Embora o final me desagrade, é esplêndido.

    Aquela cena de Bridesmaids eu até chamei minha mãe e minha irmã pra ver ela, isoladamente (Aqui só eu gosto de filme, os demais passaram a não gostar por ciumes, vai entender..rs!)

    E quando eu disse "Inexplicável" quis dizer quanto a forma que foi feito. Onde ele estava que se deparou com aquele momento? Estava com a câmera? Na hora viu que poderia embutir em Árvore da Vida? Mas, ainda assim, não tinha recolhido essa sua interpretação na hora não! rs!

    kkkkk, Quanto a vontade de ir embora é simplesmente ir embora! Queria, só um pouquinho, seguir naquele carro... só uma noite...

    Abraço!

    Hugo says:

    Preciso assistir ainda mais da metade dos filmes desta lista.

    Daqueles que vi, gostei muito de "Cisne Negro" e "Meia-Noite em Paris".

    Abraço

    HUGO, Um dos objetivos das listas de finais de ano é essa mesmo: trazer a tona algo novo para o leitor, alerta-lo daquilo de bom que ele não viu! E que bom que surtiu efeito. Abraço!

    muito bom o esquema da lista!! criativa e precisa! parabéns...

    desses não assisti PINA e nem A PELE QUE HABITO, ah... e CONFISSÕES.

    gostei de ver no topo CISNE NEGRO e INCÊNDIOS, minhas escolhas tb.

    Valeu BRUNO! E veja o que lhe falta! ;D abraço!

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